terça-feira, 9 de outubro de 2012

Juan e Dagol reforçam o time para o jogo de quarta feira

Repleto de desfalques, o Inter tem duas boas notícias nesta segunda-feira de treinos com portões fechados. Juan e Dagoberto estão reincorporados ao grupo de Fernandão e estarão à disposição do técnico para o jogo desta quarta, às 22h, contra o Atlético-MG. A volta da dupla, no entanto, é vista com cautela pelo coordenador da preparação física, Élio Carravetta.
O profissional entende que o ideal seria colocar os dois gradativamente para irem readquirindo ritmo de jogo e evitarem uma nova lesão. Todavia, Carravetta sabe que os problemas pelos quais Fernandão enfrenta para armar o time são muitos, o que pode precipitar e fazer os dois precisarem atuar os 90 minutos já diante do Galo: - O Juan e o Dagoberto já participaram de treinamentos específicos e fizeram um coletivo. No final de semana eles terminaram o retreinamento (para recuperar a parte física). O ideal nem sempre pode ser feito. Era melhor que jogassem de forma progressiva, atuando 40, 50
, 60 e, só depois, 90 minutos. Mas estão preparados. Se derem uma boa resposta, o critério é da comissão técnica - afirmou, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O zagueiro sofreu uma entorse no tornozelo direito no dia 26 de setembro, quando tratava uma lesão muscular na coxa esquerda. Já Dagoberto se recupera de um desconforto muscular na coxa direita.
Índio e D’Alessandro seguem entregues à fisioterapia. Dependendo do quadro, podem deixar o setor direto para o grupo, sem passar pelo retreinamento, mas estão fora do jogo contra o Atlético-MG. Além da dupla, Fernandão não terá Rodrigo Moledo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Guiñazu, Diego Forlán e Leandro Damião, convocados para as seleções de Argentina, Uruguai e Brasil, respectivamente.

(Via Globoesporte.com)

Com o apoio de Piffero, Luiz Antonio Lopes oficializa candidatura no Inter

E surge o possível novo presidente. Luigi cairá?

Está aberto o pleito eleitoral para a sucessão presidencial do Inter, referente ao biênio 2013/2014. Na manhã desta segunda-feira, em hotel localizado no Centro de Porto Alegre, o advogado Luiz Antonio Lopes oficializou a candidatura. Como grande trunfo da campanha, conta com o apoio do ex-presidente Vitorio Piffero, que sentou à mesa ao lado do candidato.


O mote da campanha, proveniente dos grupos União Colorada, Ação Independente Colorada e Mais Inter, é o de unificação. Segundo Lopes, o movimento tentou coligação com a gestão de Giovanni Luigi, mas sem sucesso.

- O Inter sempre que esteve unido, foi bem. Sempre que dividido, foi mal. Em setembro fui ao conselho convocando pela inclusão. Novamente, fiquei sem resposta. Entendemos então que não poderíamos ficar esperamos – frisou Lopes. - Havia uma preocupação que o Inter estava diminuindo de tamanho. Vamos unir essa gente.

Embora a grande tendência seja de Piffero como vice de futebol, não houve definição de vice presidentes e nem de cargos. A ideia da chapa é ficar aberta para novas composições, até mesmo para a situação.

- É cedo ainda. Temos que passar no conselho. Minha ideia não é só apoiar como participar da gestão. Como? Não sei ainda. É um apoio com participação. Vamos deixar a porta aberta para que participe quem quiser trabalhar no Inter – comentou Piffero.

A chapa evitou a fazer críticas sobre a gestão atual em relação a resultados no futebol. No entanto, o maior ranço foi em relação a “experiência”.

- Em tese, o momento é para torcer. Mas a gente vê os grandes clubes com estrutura de vestiário com experiência. E um grande elenco. A soma disso é que coloca as equipes na busca por títulos. Não é uma segurança de conquista, mas é segurança que se vai disputar. O Inter, neste aspecto, diminuiu. Temos que retomar. Vou usar o exemplo do Fábio Mahseredjian. Perdemos ele e estamos vendo uma série de lesões. Sabe se lá por qual motivo. O Inter tem que ter sua comissão técnica, que seja do tamanho do Inter. Uma direção que entenda isso – acrescentou Piffero.

Em relação ao Beira-Rio, o discurso é o apenas o de cumprir acordo com a Andrade Gutierrez, empreiteira responsável pela obra. Enquanto presidente, Piffero sempre foi favorável a utilizar recursos próprios na modernização do estádio.

Luiz Antonio Lopes foi presidente do Conselho Deliberativo do clube entre os anos de 2009 e 2011. Atuou como vice-presidente jurídico de 2002 a 2009. Já Piffero foi presidente entre 2007 e 2010, e vice de futebol de 2003 a 2006, sendo bicampeão da Libertadores (2006/2010) e do Mundo (2006).

O primeiro turno será realizado com votação no Conselho Deliberativo do clube. Para passar para o 2º turno, o candidato deverá somar pelo menos 25% dos votos. Ainda não há data para a votação final, que será aberta para os sócios, em dezembro.

(Via GloboEsporte.com)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Guiñazu retorna, trabalha com grupo e enfrentará o Santos na Vila Belmiro

Volante treinou normalmente nesta sexta com os companheiros do Inter no CT do Parque Gigante.


Em meio à onda de desfalques, Fernandão recebeu um reforço na manhã desta sexta-feira no Centro de Treinamentos do Parque Gigante. Guiñazu, que estava a serviço da seleção da Argentina, retornou ao convívio dos companheiros.
O gringo voltou a Porto Alegre na última quinta-feira e não participou da atividade daquele dia. Nesta manhã, com seu inseparável casaco, mesmo em dias quentes, correu intensamente para marcar os adversários no tradicional 'rachão'.
O volante será o companheiro de Ygor para segurar o setor ofensivo do Santos. Após o jogo, o camisa 5 retorna à seleção de Alejandro Sabella para os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, desfalcando o Inter contra Atlético-MG, Atlético-GO e Figueirense.

Na segunda parte do exercício desta sexta, o treinador promoveu um trabalho de cruzamentos e finalizações com os zagueiros e atacantes. Fernandão procurou conversar com os jogadores para orientar o posicionamento. Ausente do exercício, Guiñazu ficou fazendo abdominais.
Para o jogo em Santos, Fernandão não contará com D’Alessandro, Índio e Leandro Damião, dos titulares. O argentino apresentou uma lesão muscular na coxa esquerda. O zagueiro está com um problema na virilha, enquanto o centroavante tem uma entorse no tornozelo direito.

O substituto na vaga de D'Ale ainda não está confirmado. Dátolo e Lucas Lima brigam pela posição. No lugar de Índio, entra Jackson. Rafael Moura será o centroavante.
O Inter que deve atuar na Vila Belmiro terá: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Jackson e Kleber; Ygor, Guiñazu, Fred e Dátolo; Diego Forlán e Rafael Moura.

A delegação colorada viaja às 14h para São Paulo desta sexta-feira. A partida diante dos comandados de Muricy Ramalho ocorrerá às 16h20m de sábado.

Fonte: Globoesporte.globo.com

Preparadores Físicos ou Lesionadores Físicos?

Um passado próximo e ao mesmo tempo distante. Faz apenas 6 anos que o Inter ganhou a primeira libertadores, porém hoje não consegue nem deslanchar no campeonato brasileiro.

Me lembro de que em 2006 uma média tinha sido feita, e tinha se afirmado que a maioria dos gols do Inter, eram realizados durante o segundo tempo. Na época eu não me surpreendia, afinal tínhamos um preparador físico chamado Paulo Paixão. O Inter chegava ao fim das partidas inteiro e não era tão comum se ver lesões.

Após a saída do Paulo Paixão o Inter teve uma baixa de rendimento, mas em 2008 o Inter contratou o preparador físico Fábio Mahseredjian, que em 2 meses após ser contratado já fez os jogadores “voarem” em campo. As lesões musculares eram raras e o time corria em campo até o final.

Até que com a vinda de Jorge Fossatti, Mahseredjian foi rebaixado a auxiliar do “profissional” que veio com o novo técnico e com todos os outros que vieram após. Então, na primeira proposta concreta (em 2011) feita, pelo Corinthians, perdemos o preparador físico da seleção brasileira. Moral da história, Corinthians foi campeão da libertadores com seus jogadores “voando” em campo.

Hoje o que vemos, é um time extremamente mau preparado em campo e DIVERSAS lesões.

O que falta para a direção do Inter começar a tomar decisões drásticas? Demitir ou multar jogadores apáticos em campo, arrumar a preparação física e contratar um técnico de verdade? A “zona de conforto” não está presente só em alguns jogadores, mas sim no time todo.

Queremos ver o nosso time campeão de novo. Queremos ver o Inter lutando até o último minuto. Para isso, é preciso descer dos tamancos, recuperar as fórmulas que deram certo e parar de insistir nesse modelo que já não da mais certo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Diante do Galo, D'Alessandro tem ao seu lado bom histórico contra Victor


D'Alessandro já marcou 6 gols em cima do Goleiro Victor.


Após o empate em 0 a 0 no último final de semana diante do Santos, o Inter precisará conquistar os três pontos contra o Atlético-MG nesta quarta-feira a fim de seguir entre os primeiros do Brasileirão. Para conseguir cumprir a complicada tarefa de derrotar o líder da competição, o Colorado contará com o retorno de sua principal estrela, D’Alessandro. Além da categoria que o camisa 10 agregará ao time de Dorival Júnior, os vermelhos terão mais um alento: o histórico favorável do gringo diante de Victor, goleiro da equipe mineira.
Victor recém deixou o Grêmio, onde foi dono absoluto das traves azuis, entre janeiro de 2008 e junho de 2012. No entanto, o goleiro ficou marcado por sofrer com o talento de D’Ale. Os dois se enfrentaram em dez oportunidades. El Cabezón saiu com os três pontos em seis delas. Em apenas três acabou derrotado, ainda somando um empate. Mas o que chama mais a atenção são os gols. O então dono da camisa 1 do Grêmio buscou a bola no fundo das redes em arremates do argentino em seis ocasiões.


O último embate entre os dois, é verdade, terminou com Victor levando a melhor. Em partida válida pelas quartas de final da Taça Piratini (primeiro turno do Gauchão), o Grêmio venceu por 2 a 1. Foi o único jogo entre a dupla em 2012.
Mas o panorama de supremacia de D’Alessandro sobre Victor ocorreu logo na primeira vez em que ambos se enfrentaram. No dia 28 de setembro de 2008, o Inter goleou o Tricolor gaúcho por 4 a 1. El Cabezón começava a escrever sua história no clássico gaúcho e a atormentar a vida do goleiro logo aos 4 minutos da primeira etapa, abrindo o placar.
No ano seguinte, no primeiro Gre-Nal da temporada, mais uma vez, o argentino anotava outro gol no camisa 1 e ajudava o Colorado a vencer por 2 a 1. Ele ainda participaria de outro triunfo por 2 a 1, também pelo Gauchão. A temporada de 2009, todavia, não traria apenas alegrias para D’Ale sobre Victor, que conheceria seu primeiro revés para o goleiro no Brasileiro pelo mesmo placar. Só que o armador já havia demonstrado que crescia diante do ídolo tricolor. Com o Inter na luta pelo título do Nacional, o canhoto fez o seu terceiro gol sobre o arqueiro na vitória por 1 a 0 em cima do Grêmio.


Em 2010, os dois só se encararam duas vezes. Pelo Gauchão, D’Ale não conseguiu ajudar o Inter a vencer o Grêmio no primeiro jogo da decisão e saiu de campo com uma derrota por 2 a 0. Já no Brasileirão, o camisa 10 voltou a complicar a vida de Victor. Os tricolores venciam por 2 a 1, mas, aos 38 da segunda etapa, El Cabezón deixou tudo igual.
Veio 2011 e a história se repetiu. Dois embates entre D’Alessandro e Victor. Duas vitórias do Inter, com o argentino marcando em ambas. Dessa vez, porém, com ainda mais importância para os feitos do meia. O primeiro gol do camisa 10 no goleiro ocorreu na decisão do Gauchão, na qual o Inter conseguiu ficar com o título.
Depois, a coroação. Um Gre-Nal pela última rodada do Brasileirão. Os colorados buscavam a vaga à Libertadores, enquanto o Grêmio tentava atrapalhar os planos vermelhos. Aos 16 minutos da segunda etapa, o Inter teve um pênalti a seu favor. Victor poderia terminar com o estigma de não brilhar contra D’Ale. Mas não evitou. O gringo bateu com perfeição e deu a vitória que colocou a equipe de Dorival Júnior no torneio sul-americano.
A partir das 21h50 desta quarta, El Cabezón tentará contribuir com sua qualidade para municiar o ataque colorado. E, quando aparecer uma chance, tentar manter seu retrospecto contra Victor.






domingo, 15 de julho de 2012

No adeus, Juan explica recusa ao Fla e já fala como jogador do Inter

Zagueiro brasileiro despede-se do Roma e afirma que já estava apalavrado com o Colorado quando recebeu a proposta rubro-negra


O zagueiro brasileiro Juan despediu-se da torcida do Roma neste domingo, em entrevista publicada pelo jornal italiano “Gazzetta dello Sport”, e aproveitou para explicar o motivo de ter dado preferência ao Internacional. Segundo as palavras do defensor, quando o Flamengo chegou com uma proposta, ele já estava apalavrado com os dirigentes gaúchos.
- Não houve a possibilidade de fechar com o Flamengo. Quando cheguei a um acordo com o Internacional, o Flamengo me ligou, mas era tarde demais. Eu já havia dado a minha palavra – disse Juan, em entrevista à "Gazzetta dello Sport".
O Flamengo ofereceu uma proposta de R$ 350 mil por mês por um ano e meio de contrato ao jogador de 33 anos, que optou pela oferta colorada. A postura do zagueiro, promessa de campanha da presidente Patricia Amorim, irritou os rubro-negros, que apostavam no fato de o jogador ter sido criado no clube para convencê-lo.
No Roma desde 2007, Juan deixa o clube um ano antes do fim contrato, lamentando apenas o fato não ter conseguido faturar a liga italiana.
- Existem alguns ciclos no futebol e o meu no Roma foi muito belo. Vou carregar para sempre no meu coração os torcedores e os amigos, que sempre me respeitaram. Nós poderíamos ter conquistado o campeonato uma ou duas vezes, mas lá estava um Inter muito forte.

(Via GloboEsporte.com)

sábado, 14 de julho de 2012

Quem é Mike? Atacante do Inter que ganhará chance diante do Santos

Aos 19 anos, garoto foi revelado pelo Paulista, de Jundiaí, e chegou ao clube gaúcho em janeiro

A estreia não poderia ter sido melhor: em um quadrangular entre Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, disputado na Argentina, o atacante do Inter ajudou a seleção brasileira sub-20 a conquistar o título do torneio, no início de julho. Esguio e ágil, Mike impressiona público e crítica pela semelhança com Nilmar. Funda nas arrancadas rumo ao gol uma de suas principais características.

No profissional do Inter, ganhou oportunidade no empate sem gols contra o Fluminense, na quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Mostrou, justamente em duas partidas em direção ao gol, o que pode render. Com a convocação de Oscar para a Seleção, Mike ganhará nova chance neste domingo, às 16h, no Beira-Rio, diante do Santos.

— Sempre tive o objetivo de chegar à seleção. Fiquei surpreso com a convocação, mas era algo que sempre queria — conta o paulista de Suzano, de 1m76cm, que estreou pelo Inter no Gre-Nal de 5 de fevereiro deste ano, no Olímpico (empate em 2 a 2).

Tímido, Mike se mostra introvertido em algumas perguntas. Mas responde todas de maneira bastante objetiva, em frente ao vestiário profissional do Beira-Rio. Se diz adaptado ao estilo de jogo gaúcho, que, segundo ele, é mais "pegado" que o paulista.

— A adaptação foi rápida. Sem problemas. Mas o futebol, aqui, é mais pegado. O pessoal chega mais junto até nos treinos — diz.

Elton, Muriel, Índio e Bolívar são alguns dos jogadores do grupo principal do Inter com quem Mike mais tem trocado ideias e recebido dicas nesses pouco mais de seis meses de Rio Grande do Sul — ele chegou em janeiro, contratado junto ao Paulista, de Jundiaí, clube que o revelou. Não esconde que Oscar é o maior dos exemplos.

— Ele cresceu muito depois de ter sido chamado para a Seleção. Espero que aconteça comigo também. O pessoal diz para eu entrar tranquilo e fazer o meu jogo. Isso ajuda bastante, pois aumenta a minha confiança — completa o garoto.

(Via Zero Hora)